29 de jul. de 2013

Forfun - Solto EP

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01 - Terra de Cego - 0:00
02 - Ahorita - 2:46
03 - Malicia - 5:46

Terra cego

Sociedade idiotizada
A moral montada no terror
Contentamo-nos, resignamo-nos
E forjamos alibi no amor
Cordiais demais nós engolimos sapos
E fazemos tratos com o além
E constante ânsia, quase mendicância
Pra que um deus assuma ou mande alguém
Pra nos salvar de nós
Pra nos salvar de nós

Povo enfado, será malogrado
Se não acordado pro poder
De tomar o leme, ir contra o que teme
A mão já não treme, pode ver
Se não fores bravo, tu serás escravo
Minhas mãos eu lavo sem desdém
Pros porcos basta lama, o dever nos chama
E melhor que nós não há ninguém
Pra nos salvar de nós
Pra nos salvar de nós

Ahorita

Se for em Barcelona para mirar Miró
Ou em Copacabana com um quarto só
A vida urge, a vida chama.
Se for em Montañita tomando um café
Ou numa palafita sem grana e andando a pé
A vida mostra e ávida clama
¿ Que horas son mi corazón?
É a hora da união
De permitir, de libertar
De construir o nosso altar
Ahorita mismo me he puesto a pensar
Que bonita és la individualidad
Y sin embargo, estamos juntos
Ya viene el imponderable para todo cambiar
A traer consigo la oportunidad
Y peligroso, és no vivirlo
¿ Que horas son mi corazón?
É a hora da união
De permitir, de libertar
De construir o nosso altar

Malícia

Malícia, matéria prima da diplomacia
Atividade, elegância e tato
Um olho no peixe e o outro no gato
Malícia
Malícia
Porque bondade não é ingenuidade
Uma coisa é malícia, outra coisa é maldade

Antecipar-se a um movimento
A palavra economizada
A catimba argentina no segundo tempo
O peito aberto e a guarda alta
Um copo d'água pra cada taça de vinho
É o código no assovio
É ir pra frente com um pé atrás
A certeza da incerteza
Andar na ponta da faca, no fio da navalha
O peito aberto e a guarda alta
Sagacidade contra rataria
É como pensa em mim a menina mulher da pele preta
É o segundo beijo no canto da boca
Malícia, matéria prima da diplomacia
Atividade, elegância e tato
Um olho no peixe e o outro no gato.
Malícia
Malícia
Porque bondade não é ingenuidade
Uma coisa é malícia, outra coisa é maldade
Malícia não é maldade mas atividade é posto
Se vier no caminho do rosto eu vou defender com gosto
Não preciso ficar te olhando por todo lugar que ando
Sinto quando é a hora certa os atos vão me revelando
Macaco velho não põe a mão na cumbuca
Nem se cutuca onça com vara curta
Malícia na hora de chutar pra gol
De continuar o show, quando se fecha o flow
Matéria, prima da diplomacia
Atividade, elegância e tato
Um olho no peixe e outro no gato.
Malícia, malícia

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