Confiram a Entrevista que fizemos Magnata.
1¤ Primeiramente vamos falar quem é Magnata e como começou sua trajetória no Rap?
Então, sou um rapper nilopolitano de vinte anos, que tem oito anos como rapper, 12 como músico e não se prende a nenhum estilo dentro da cena, sendo assim totalmente livre pra ter formas e temas variados no que produzo.
2¤ Quais foram as influências dentro e fora do Rap?
Tantas, mas tentarei resumir. Dentro: Racionais, Emicida, Tupac, Eminem, Rashid, C4bal, Shawlin, entre tantos outros. Fora: Gonzaguinha, Whitney Houston, Billy Joel, Freddie Mercury, Cartola, Elis Regina, Zeca Pagodinho, e mais alguns que esqueci e provavelmente vou lembrar após o lançamento da entrevista.
3¤ Como você avalia sua passagem pelo Chaparraus Nutrs?
Foi uma fase muito importante pra minha carreira. Ali eu entendi que não precisava me igualar a uma massa preconceituosa que existe no cenário atual, que eu poderia falar sobre o que quisesse sem me preocupar se aquilo era Rap ou não, afinal, Rap é ritmo e poesia, logo, qualquer tema é válido. O que importa é se o som é bom ou não. Alcancei um novo público que me acompanha nos trabalhos até hoje, fizemos shows, mostramos uma nova cara do grupo, parcerias importantes como com o MC Duduzinho, Saed, entre outros. Me orgulho bastante.
4¤ Fale um pouco mais sobre o seu EP.
O EP terá oito faixas (por enquanto, pode ser que aumente ou diminua) e será chamado de "Vai Virar". Vai Virar é meu primeiro trabalho compacto oficial, com um nome conceitual, já que se trata de um lema que levo pra vida, um signo de certeza da vitória iminente. Teremos lovesong, som pra pista, críticas sociais, mostrando que a versatilidade é, no final de tudo, meu ponto forte. Ah, e prometo que será um disco BEM musical, que demonstrará minha formação e conhecimento na área. Algumas participações que posso confirmar: TonzA, Ber (vocalista do Cartel Mc's), TriGO, Álvaro Mamute e Pique Novo (sim, o grupo de pagode HAHAHA).
5¤ Como você vê a cena do Rap? Está evoluindo em relação ao seu começo?
Vejo uma evolução notória de alguns anos pra cá, e muita culpa disso se deve a alguns movimentos teens que surgiram nessa época, como a Stronda. Mas ainda temos muito preconceito com alguns estilos, e isso atrapalha o crescimento do estilo musical. Rapper tem que viver disso, tem que ganhar dinheiro, ficar rico, ajudar sua família e, se sentindo na obrigação, sua área. Fazer o que o governo não faz só dá com dinheiro. Ficar gritando do lado de fora, tacando pedra, nunca resolveu nada.
6¤ Gostaríamos de agradecer por nos conceder essa pequena entrevista e desejamos sucesso na sua caminhada.
É uma satisfação, sempre que precisarem podem chamar. Leitores, acessem ao portal Diblog, tem minha garantia de matérias com boa qualidade. O topo é logo ali, tamo junto! #VaiVirar
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